A pandemia de Covid-19 “virou o mundo de cabeça para baixo”. Um dos principais efeitos sentidos logo de início em todo o mundo foi a instabilidade dos mercados financeiros internacionais.
Em maio de 2020, quando as primeiras medidas de isolamento começaram a ser impostas, o dólar chegou a ser cotado por mais de R$ 6,00, um recorde na série histórica.
Em 2020, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) encerrou o ano registrando uma alta de preços dos materiais de construção acumulada em 17,28%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
E em 2021 não tem sido diferente. O dólar abriu o ano em alta e atingiu quase o mesmo patamar já no início de janeiro.
O que esperar do mercado?
Caso os aumentos sejam mantidos, devemos esperar a volta de memória inflacionária e reindexação dos contratos, busca por reequilíbrio com judicializações e insegurança jurídica.
Ainda devemos esperar: aumento do custo para empresas e risco de entrega dos projetos em andamento ou inserção de taxas extras; aumento do custo dos imóveis populares; aumento dos custos das obras públicas; desemprego na construção civil; atraso de entrega de obras em virtude do desabastecimento; entre outros impactos negativos.
O cenário ainda é incerto.
O que teremos por enquanto é insegurança jurídica para a contratação de obras, e insegurança das empresas construtoras e incorporadoras para novos lançamentos.
Além disso, a disputa e discussão acerca dos aumentos deve ser mantida por um longo período. E a possibilidade dos preços retomarem o patamar pré-pandemia é baixa, principalmente por se tratar de uma cadeia bastante fragmentada que possui dificuldade de comunicação entre os diversos subsetores de fabricantes.
Por outro lado, o ministro da economia, Paulo Guedes, sinalizou com a possibilidade do governo desonerar a importação de insumos para a construção civil.
Agora, resta aguardar o desfecho das discussões e propostas setoriais para que os preços e o abastecimento possam ser adequados novamente.
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